Eleição na FFP segue indefinida e prazo para realização está acabando
Dezessete dias. Este é o tempo que a Federação de Futebol do Piauí (FFP) possui para convocar novas eleições e definir quem comandará a entidade pelos próximos anos. E, apesar de o prazo estar se esgotando, ainda não há nenhuma definição. O novo pleito deve ser realizado até o dia 30 de setembro, quando termina o mandato do delegado nomeado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o presidente do Parnahyba Sport Club, José Lima e Silva.
Uma das principais pendências é quanto ao edital que convocará assembleia geral. Este deve ser publicado com dez dias de antecedência ao pleito. Em outras palavras, a FFP tem até a próxima terça-feira (20) para divulgá-lo e esclarecer quais os clubes possuem direito a voto e o peso deste.
"O edital pode ser publicado com até dez dias de antecedência, e temos tempo para isso. Vamos divulgar o edital de acordo com o que manda o estatuto. Queremos fazer uma eleição tranqüila, sem atropelos", disse o atual diretor de futebol, Daniel Gonçalves, que será o responsável por conduzir o processo eleitoral.
No pleito realizado em dezembro do ano passado, 15 agremiações tiveram direito a voto. Deste total, 13 clubes possuíam votos com peso dois. Enquanto isso, as associações não profissionais, que são três, tiveram voto com peso um. Naquele primeiro grupo estavam Cori-Sabbá, Barras, Caiçara, Comercial, Flamengo, Oeiras, Parnahyba, Piauí, Princesa do Sul, 4 de Julho, River e Sociedade Esportiva de Picos (SEP). No segundo grupo, estão Fluminense, Krac e Tiradentes.
A distribuição dos votos gerou polêmica durante o pleito que deveria ter ocorrido no dia 23 de maio. Alguns clubes contestaram o peso dos votos e entraram com recursos para modificar o edital. Após um início de tumulto, a eleição foi adiada e, antes que fosse realizada uma nova, a CBF nomeou um interventor para dar continuidade ao Campeonato Piauiense de Futebol, que já havia sido paralisado pelos clubes, e comandar o processo eleitoral.
"Não queremos uma nova eleição tumultuada. A nossa intenção é de que ocorra um pleito tranqüilo, sem interferências", ratificou Daniel Gonçalves, descartando que haja possibilidade de um nome de consenso entre os 15 clubes votantes. "Acho que isso não será viável. Hoje temos dois grupos, cada um com um candidato. O que temos que fazer é uma eleição sem problemas", complementou.
Candidato da base continua sendo Júlio, diz Daniel
Cogitado como um dos nomes para concorrer à presidência da Federação de Futebol do Piauí (FFP), Daniel Gonçalves frisou ontem que o candidato da base continua sendo o novo diretor do Denatran, Júlio Arcoverde. O nome do atual diretor da FFP surgiu depois que Júlio assumiu o cargo em Brasília.
Dois clubes assumiram publicamente o interesse em ter Gonçalves à frente da entidade. Ele, no entanto, disse que a decisão cabe aos 11 times que estão na base da situação. "Todo o grupo deve ter um consenso. O Júlio continua sendo o candidato e as conversas que estamos tendo indicam isso", afirmou Daniel. De acordo com ele, o fato de Arcoverde residir em Brasília não impede que este exerça a função de gestor da entidade.
"Acredito que será interessante ele lá. Estando em Brasília ele pode conseguir mais recursos para o nosso futebol e dar mais visibilidade, que é o que precisamos", comentou, ponderando que, para isso, seria necessário montar uma estrutura administrativa que gerisse os campeonatos promovidos pela entidade.
Fonte: Jornal da Parnaíba | Por Aline Rodrigues - Jornal O DIA
Cogitado como um dos nomes para concorrer à presidência da Federação de Futebol do Piauí (FFP), Daniel Gonçalves frisou ontem que o candidato da base continua sendo o novo diretor do Denatran, Júlio Arcoverde. O nome do atual diretor da FFP surgiu depois que Júlio assumiu o cargo em Brasília.
Dois clubes assumiram publicamente o interesse em ter Gonçalves à frente da entidade. Ele, no entanto, disse que a decisão cabe aos 11 times que estão na base da situação. "Todo o grupo deve ter um consenso. O Júlio continua sendo o candidato e as conversas que estamos tendo indicam isso", afirmou Daniel. De acordo com ele, o fato de Arcoverde residir em Brasília não impede que este exerça a função de gestor da entidade.
"Acredito que será interessante ele lá. Estando em Brasília ele pode conseguir mais recursos para o nosso futebol e dar mais visibilidade, que é o que precisamos", comentou, ponderando que, para isso, seria necessário montar uma estrutura administrativa que gerisse os campeonatos promovidos pela entidade.
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