Declaração de Felipão irrita bancários, que emitem nota oficial
Em entrevista coletiva, na manhã desta quinta-feira, Luiz Felipe Scolari novo técnico da Seleção Brasileira, causou polêmica com a declaração: "Quem joga futebol tem pressão, e os jogadores têm que saber isso.
Tem que trabalhar nesse aspecto. Se não quer pressão, vai trabalhar no
Banco do Brasil, senta no escritório e não faz nada, aí não tem pressão
nenhuma".
O Banco do Brasil e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro
(Contraf-CUT) emitiram notas sobre o ocorrido
Confira abaixo as duas notas na íntegra:
Banco do Brasil
"O Banco do Brasil, junto com todo o povo brasileiro, deseja boa sorte ao técnico Luíz Felipe Scolari em seu novo desafio à frente da seleção, e torce para que as grandes conquistas do vôlei brasileiro, patrocinado pelo BB há mais de 20 anos, inspirem o trabalho da Seleção.
Entrentanto, o Banco do Brasil lamenta o comentário infeliz do técnico Luis Felipe Scolari e afirma que se orgulha por contar com 116 mil funcionários que todos os dias vestem a camisa do Banco, com as cores do Brasil, e trabalham com dedicação e compromisso para atender com excelência às necessidades de nossos clientes e do nosso País.
Para a família BB, planejamento, respeito e organização são os segredos para uma estratégia de sucesso que transforma a pressão do dia-a-dia em motivação para as conquistas e para o apoio ao desenvolvimento do Brasil."
Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)
Bancários repudiam declaração de Felipão
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) repudia a declaração do técnico Luis Felipe Scolari sobre o trabalho dos bancários do Banco do Brasil, feita na entrevista coletiva desta quinta-feira 29, no Rio de Janeiro, ao reassumir o posto de treinador da Seleção Brasileira.
Ao afirmar que, "se não tiver pressão, vai trabalhar no Banco do Brasil, senta no escritório e não faz nada", Felipão não apenas desrespeita os trabalhadores bancários, como demonstra total desconhecimento sobre a realidade do trabalho no sistema financeiro nacional.
Cerca de 1.200 bancários são afastados do trabalho mensalmente, por razões de saúde, vítimas do assédio moral e da pressão violenta para que cumpram as metas abusivas de produção e vendas impostas pelas instituições financeiras, inclusive o Banco do Brasil.
Carlos Cordeiro
Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)
Notas das assessorias de imprensa da CONTRAF e do BB
parnaibaelitoral.blogspot.com.br
Category: Esporte

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