Cantora Eliane: público não era suficiente para realizar show
Foto: Proparnaiba
Foi o que declarou Pedro Guimarães, um dos organizadores do show, explicando sua versão para o show que não aconteceu. A produção de Eliane disse que o contrato não foi cumprido. Em entrevista, Pedro se defende.
Pedro esclareceu que o show da cantora Eliane foi contratado por 14 mil reais, sendo que sete mil reais, o equivalente a 50% do show, já havia sido pago. "O problema é que na hora do evento só foi apurado na bilheteria juntamente com os antecipados, dois mil e quatrocentos reais, porque foi vendido muito ingresso para estudante que só pagava meia. O ingresso era vinte reais e estudante só pagava dez reais, o que reduziu o apurado na bilheteria", explica o realizador do evento.
Recibos de depósito no valor de R$ 7.000,00
Pedro Guimarães disse ainda que quando a cantora Eliane chegou ao clube, a empresária da cantora, Amanda, foi procurada e informada da situação quanto ao valor apurado que seria para pagar despesas de som, gerador, carro de som, rádio e pessoas que fizeram o trabalho na cidade e foi sugerido um acordo. "Pedimos pra que dessem um prazo até o final da festa, quando estaríamos com o restante do dinheiro. Pedimos, inclusive, um desconto no valor que passaria de sete mil para seis mil reais, mas Amanda informou que Eliane não subiria no palco, só se tivesse o dinheiro", revela.
Público que tinha lá não era suficiente para um show com a cantora Eliane
Pedro disse que em virtude da situação, mais três mil reais foi entregue à produtora da cantora dentro da bilheteria do clube diante de testemunhas para fechar os dez mil reais. “Ela botou no bolso e saiu pra conversar com a cantora dentro do ônibus e custou a dar resposta, quando voltou Amanda informou que Eliane não iria subir no palco e que isso era assunto encerrado. O argumento dela é que o público que tinha lá não era suficiente para um show com a cantora Eliane. Eu pedi, eu implorei até pelo amor de Deus pra ela tocar pelo menos meia hora, tá todo mundo de prova. Chamei o dono do som, o dono da casa de show, um tenente e quatro policiais que lá se encontravam como testemunhas e foram comigo lá em cima do palco conversar com ela. Cerca de 1200 pessoas se encontravam dentro do clube. O tenente pediu que ela tocasse pelo menos dez músicas pro povo não sair insatisfeito, mas ela foi logo subindo no palco e mandando o pessoal da banda deslocar os equipamentos e o povo começou a se manifestar”, justificou o empresário.
Ainda na entrevista Pedro rebateu as acusações dizendo que quem não quis acordo foi a cantora. “Ela não quis acordo, eu quis deixar meu carro e uma Hilux com documentos em garantia de que ao final da festa estaríamos com os quatro mil pra entregar pra ela, mas ela não quis acordo de jeito nenhum”, disse.
Segundo Pedro, foram feito gastos de um mês de mídia para o show, no camarin foi gasto mais de quinhentos reais, além de despesas em torno de mil reais em hospedagem no Hotel Delta. “No restaurante foi gasto mais de trezentos reais e na hora do show ela disse que não queria jantar, queria comer era hamburguer e eu tive que me virar mandando comprar hamburguer em restaurante”.
Empresário ficou com medo de ser linchado
Quanto a não ter prestado qualquer esclarecimento à imprensa no local da festa, Pedro esclareceu: “Eu fiquei lá, até a hora que eu vi que dava pra ficar, porque não ia ficar num ambiente daquele, que eu sei que o povo ia me linchar. Todo mundo ficou jogando a culpa em cima de mim”.
O empresário informou que o departamento jurídico da equipe está entrando com uma ação contra a cantora e que, já fez contato com a mesma na tentativa de remarcar uma data em que ela venha à Parnaíba realizar um show de graça para o público que foi à festa. “Estamos procurando uma solução pra esse povo que foi pra festa não sair perdendo no final da estória. Se não der pra fazer com ela, vamos fazer com outro artista. Quem não pode sair perdendo é o público que foi ao show”, finalizou.
Dora Rodrigues para o Proparnaiba.comFonte: Proparnaíba.com
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